Por todo esse tempo no meu canto
Observando o que ninguém fez
Mais acha que faz, põe lenha na fogueira, depois defende a paz
Deserto de certezas sufocando, e
Assassinando o sonho
Com desfaçatez
Enquanto o navio naufraga
Ninguém retrata, ainda pagam pra ver!
Todos os dias são iguais
Quem pauta os teus caminhos, quem conduz?
O que te satisfaz?
Eu não sou santo, e nem tenho a pretensão de bancar Deus!
Enquanto isso, na sala de justiça!
Nas casas, nas ruas, nos campi, nas mídias!
A leviandade dos incautos, me causa espanto!
De tanto julgar os outros
Se convence que é santo!
Querendo ser justo
Com o justiçamento se concordam contigo
Senão, cancelamento
Vingança desnecessária
Essa bala ricocheteia
Hoje vem pro adversário, e amanhã volta pra seita
Silenciaram o questionamento, e rotularam todos usando a TV
Quando não faz, incentiva
Vocês não matam, mas deixam o povo a deriva
E Viciaram o Abalroamento, e
Distorcem o que é real, do que não se quer ver
O vulnerável hipnotiza
Você não ver o gatilho, mas ele te escraviza
Todos os dias são iguais
Quem guia os teus caminhos, treva ou luz?
O que te trás paz?
Eu não sou santo, e nem tenho pretensão de bancar Deus!
Enquanto isso na sala do juiz, todo mundo perdido, mas foi você quem quis
Avisei que ia dar merda
E você apostou dobrado, na guerra contra o crime
Você tá do lado errado
Hipócritas, que hibernam quando é primavera
É como o cara constipado Que invejando o que defeca
Pondo o país do averso, até dão falso testemunho
A profecia da besta
Apocalipse, fim do mundo